Ilhas
Martins � na parte norte da Baía de Sepetiba, Distrito de Coroa Grande, a ilha é rodeada pelas Ilhas de Itacuruçá, da Madeira com o Terminal Portuário de Sepetiba (atual Porto de Itaguaí), das Cabras, do Gado e das Ostras. A Mata Atlântica é exuberante nessa região e é entremeada por coqueiros, cuja quantidade aumenta na parte oeste, indo terminar rente à água, dando dessa forma um aspecto peculiar às ilhas da região. Os costões da ilha são bastante propícios à pesca de anzol e à submarina, sendo maior a incidência do camarão rosado e o parati. Contornando a ponta norte da ilha encontra-se uma pequena enseada formada por duas pontas que avançam para leste. Desta posição, ao entrar na enseada, vê-se duas partes elevadas, uma ao norte com 66 m de altura e outra ao sul com 72 m . Entre essas elevações a ilha se estreita e forma uma belíssima reentrância com praia de ambos os lados: a do Leste e a do Funil. Existem ainda as Praias do Braz e do Meio. |
Madeira - é um bairro do município de Itaguaí que, por estar situado muito próximo à costa, foi realizado um aterro que anexou a ilha ao continente. Seu nome foi dado em homenagem à ilha da Madeira de Portugal, pois seu primeiro colono era um madeirense. Recanto paradisíaco de Itaguaí. Para se chegar na Ilha da Madeira, é necessário pegar a Rio-Santos (km 17), numa entrada à esquerda (quem vem da Avenida Brasil), tendo como referência o prédio da Nuclep, e dirigir por uma estrada, que também dá acesso ao Porto de Itaguaí. Ao encontrar o posto da Polícia Militar, basta virar à direita e seguir em frente, segue-se por 2 Km, passando-se por uma vila de pescadores, pelo Iate Clube local e logo chegando à praia. Muito arborizada, com comércio, mar, barcos, uma nesga de montanha verdinha, a vista das ilhas Itacuruçá e Jaguanum no horizonte, um povo bem disposto, alegre e comunicativo. O ponto ainda atrai aos amantes da pesca submarina e também aos pescadores oceânicos e os de simples caniço. Na ilha existe ainda um pequeno hotel e pousadas.
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Culturais, Históricos e Arquitetônicos
Igreja Matriz de São Franscisco Xavier - no alto de uma colina, fazendo do seu entorno diversas casas residenciais, o Patronato São José, o Cemitério, um pequeno coreto e o Cruzeiro. Fundada pelos Jesuítas em 1718, teve suas obras concluídas no dia 3 de dezembro de 1729 e sofreu diversas reformas. Os Jesuítas depois de terem criado a Aldeia nas terras de Itinga, levantaram ali um pequeno templo. Com o crescimento da população, foi necessária a transferência para um local mais seguro. Construção em pedra e cal, com grossas paredes, a igreja é de pequeno porte com linhas e características coloniais. A fachada principal apresenta porta original em folha dupla de madeira almofadada. Na altura do coro há duas janelas. Acima, frontão triangular com óculo central, encimado por cruz de madeira. Na lateral esquerda, torre sineira, com cúpula prateada e dois sinos, sendo um com o símbolo eucarístico e outro com o símbolo da cruz latina. Na parte interna, acima da porta, havia um coro, o qual foi retirado devido a sua má conservação. Do lado direito da entrada, nicho com pintura em tela, representando o batismo de Nosso Senhor. Do lado esquerdo da nave, púlpito, com insígnia em alto relevo. Separando a |
nave, grande arco em pedra, tendo nas laterais dois altares diagonais em madeira pintada, com a imagem de Nossa Senhora do Rosário em madeira. O acesso ao altar-mor é feito por escada de três degraus em pedra. Do lado esquerdo, pia batismal também em pedra feita pelos escravos. O altar-mor em madeira pintada com 4 colunas, tem o sacrário dourado simbolizando a comunhão. Possui três imagens em gesso: São José, São Sebastião e São Francisco Xavier. Do lado direito do altar-mor encontra-se a sacristia, que possui móvel antigo, original, para guardo de vestimentas eclesiásticas. Pertence também à Igreja o Patronato São José e o Cemitério secular, com ricos e antigos mausoléus de mármore e figuras simbólicas. Um deles pertence ao Conde de Itaguaí e seus descendentes; em outros, membros da Família Sá Freire. Praça da Aclamação, 140, Centro.
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Serra
Matoso � com 420 m de altitude, é referência para os praticantes de vôo livre. Fazendo parte da Serra das Araras, ainda preserva grandes áreas de Mata Atlântica. Acesso pela Av. Brasil até a Rio-Santos, passando a entrada de Itaguaí, (2 km após a Polícia Rodoviária Federal). Entrar à direita (referência: placa do Sítio Jonosake), seuindo a estrada até o asfalto acabar, continuando em frente até o 3º bar (ponto de encontro dos voadores), 17 km até a rampa. Acesso fácil para qualquer veículo. Vista panorâmica de boa parte da Baixada de Sepetiba e Baixada Fluminense. |
Calçada � antiga Serra de Itagoay, pela Estrada dos Teixeiras, no bairro Raiz da Serra, localiza-se o Caminho do Ouro, hoje denominada Rota da Independência. O ponto culminante é o Mirante do Imperador, a 628 metros de altitude, com uma vista maravilhosa. Abaixo do mirante, está a Pedra de Santo Antônio, também conhecida como Pedra da Inscrição de Bronze com fragmentos dos dizeres: �Prezidência de Província � 1822� , que marca a passagem da comitiva do Imperador D. Pedro I, para São Paulo, para Proclamar a Independência do Brasil. Documentos oficiais mostram que o caminho que ligava as Minas Gerais ao Rio de Janeiro, principalmente o de Paraty, ofereciam diversos perigos ao metal transportado para o porto do Estado, além da distância que havia até acessar tal porto. Surgiu então a imponência do Caminho denominado "Estrada Real", "Serra da Calçada", "Caminho de Terra Firme", entre outros. Por volta
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de 1725, iniciou-se a costrução deste caminho que ligava o Rio de Janeiro à São Paulo com o objetivo de encurtar a viagem exaustiva e perigosa que era feita por mar de Paraty ao porto do Rio, pois habitavam na Ilha Grande uma grande quantidade de corsários que assaltavam as embarcações que por ali passavam, o que quase sempre representava prejuízos à Coroa Portuguesa. Este caminho foi muito importante, pois contribuiu signifiativamente para o acesso dos comerciantes paulistas à cidade do Rio de Janeiro. No decorrer do percurso deparará com ruínas, antigos casarões e marcos históricos.
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Cachoeiras
Mazomba - localizada no Rio Mazomba, no Distrito de Mazomba, tem 15 m e 3 saltos. Suas águas são claras, transparentes e de temperatura fria. As águas da cachoeira do rio Mazomba são desviadas pela CEDAE. O banho só é permitido através de autorização da CEDAE, para evitar a poluição e depedração do local. A paisagem circundante é composta por um imenso bananal, coqueiros, cana-de-açúcar, a casa sede da CEDAE e grandes rochas que ladeiam a cachoeira. As águas descem atualmente por uma fenda nas pedras formando no fim da queda uma imensa piscina natural com aproximadamente 5 m de profundidade, com ótimas possibilidades de banho. Nesse local, no alto, havia uma represa. |
Bicão - cachoeira artificial, formada por represa com altura de 3 m num único salto. Possui águas claras, transparentes e de temperatura fria. Encontra-se ainda uma excelente ducha natural propícia para banho. Para se chegar à base da cachoeira, atravessa-se o rio por uma extensa rocha que serve como ponte. Localizada na Rodovia Rio-Santos depois de Itaguaí. A paisagem circundante é composta por residências, barracas rústicas e bananeiras, mangueiras, angicos além de capinzais. O nome da cachoeira é originário de um cano, conhecido como Bicão.
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Itimirim - pode ser vista da BR-101, e possui dois saltos com 50 m de altura. Após as quedas o rio continua seu curso encachoeirado, formando diversas duchas e piscinas naturais, comm possibilidade de banho em suas águas frias. A paisagem circundante é constituída por árvores de médio e grande porte, como: angicos e pinheiros e árvores frutíferas como bananeiras e mangueiras. Grandes rochas e pedras circundam a cachoeira.
Itingussú - avistada da BR-101, fica na divisa dos municípios de Itaguaí e Mangaratiba. Possui vários saltos com altura total de 50 m e suas águas são frias. No local, encontra-se ainda pedras e rochas e um reservatório de água denominado Barragem de Itingussú, com capacidade de 500.000 litros de água. Após as quedas o rio continua seu curso encachoeirado, formando diversas duchas e piscina natural, conhecida como Poço da Sereia. A paisagem circundante é constituída por árvores de médio e grande porte, como: angicos e pinheiros e árvores frutíferas como bananeiras e mangueiras. |
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